Processo Industrial

Podemos classificar o processo industrial em três tipos: Contínuo, Discreto e Batelada. Esta classificação é baseada em como o processo de produção ocorre.

O controle automatizado do processo de fabricação é chamado de automação de processos. O processo de fabricação refere-se à combinação e tratamento de matéria prima de diversas fontes que levam ao desenvolvimento de produtos para indústria química, papel e celulose e óleo e gás.

Os sistemas utilizados para automatizar e controlar as etapas da fabricação são coletivamente conhecidos como automação de processos. Para clientes, maximizar a eficiência da produção é um dos requisitos mais importantes de uma solução de automação de processos.

O processo de batelada envolve a produção ou o processamento de produtos em bateladas finitas, ao invés de ser um processo contínuo de produção. Essas bateladas podem ser medidas em litros, galões, quilogramas, etc e são utilizados em produtos farmacêuticos, alimentos e bebidas e especialidades químicas. Produção de bateladas é uma ferramenta flexível, permitindo a produção de múltiplos produtos em uma mesma linha de produção.

Automação de batelada deve ser um processo detalhado com a correta quantidade de ingredientes, a fim de criar a qualidade dos produtos, para posteriormente estar apta a recomeçar o processo e configurar um produto completamente diferente, utilizando diferentes ingredientes e passos do processamento. Consistência e repetibilidade diante de múltiplas bateladas são críticos, juntamente com a manutenção e backup de diversas “receitas” utilizadas para criar variações de produtos.

A fabricação discreta envolve a montagem de partes de componentes para construir produtos que podem ser medidos em unidades, como automóveis, eletrodomésticos e sistemas de computação.

Isso contrasta com automação de processos, que tipicamente produzem uma série de produtos, como químicos, papel, alimentos e bebidas, etc. A manufatura discreta pode utilizar controladores lógicos programáveis (PLCs) e sistemas de controle distribuídos (DCSs) para operar e controlar motores, conversores, robôs, sistemas de inspeção, e partes similares que trabalham juntas para completar o processo de fabricação.

Referências Bibliográficas

  • FRANCHI, C.M., Controladores Lógicos Programáveis – Sistemas Discretos. 1. ed. São Paulo: Érica, 2008.
  • SILVEIRA, P.R., SANTOS, W.E. Automação e controle discreto. São Paulo: Érica, 2008.

2 respostas em “Processo Industrial

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